quarta-feira, 3 de outubro de 2012

ASAS QUE NÃO VOARAM

ASAS QUE NÃO VOARAM

I

Eu quis as minhas asas,
Sonhos meus da mocidade!
Mas minhas asa ficaram
No caminho e na saudade

II

Asas minhas que quebrastes!
Sonhos meus da mocidade
Que falhastes!
Ilusões perdida,
Mas sentidas,
Esperanças mortas,
Renovadas,
Mas frustradas.
As minhas asas ficaram
Nas estradas
Longas do destino,
Solitárias,
E jazem lá, já sem vida,
A pedir uma lágrima sentida.


VIRGÍLIO LEMOS